Assuntos como responsabilidade socioambiental, sustentabilidade, buraco na camada de ozônio, Tratado de Kyoto, entre outros, se tornaram um modismo nos dias atuais, mas estas não eram palavras muito comuns de se ouvirem a um tempo atrás.

Desde março de 1984, me preocupo com a preservação do meio ambiente e com os impactos que poderemos ter caso não saibamos como utilizar os recursos da natureza de um modo ecologicamente correto e sustentável. Assim, comecei a plantar árvores no canteiro central da Avenida Braz Leme (a partir do n° 2.500), uma importante via da Zona Norte de São Paulo.

A primeira árvore plantada foi um abacateiro, mas a sensação de encontrar um espaço repleto de árvores frutíferas no meio da grande metrópole me fez querer cada vez mais.

Aqueles que procuram por um momento de lazer podem encontrar: amoras, ameixas, abacates, bananas, goiabas, jacas, jatobá, pitangas, uvas japonesas e mangas em plena produção, atraindo diversas espécies de pássaros, além de paineiras e o nosso símbolo nacional Paubrasil.

No meio de tanta correria, me sinto gratificado quando abro minha janela e vejo famílias que estão caminhando pela avenida e param em baixo das árvores para saborear os diversos frutos em suas respectivas épocas. Dessa forma, sinto que estou exercendo meu papel de cidadão e o bem estar do bairro em que vivemos.